Pode ser?

Hoje venho para uma rapidinha. Nas últimas semanas não se falou em outra coisa a não ser no Rock in Rio: quadros exclusivos, matérias o tempo todo sobre o evento, trocadilhos divertidos nas redes sociais... Enfim, repercussão digna de uma festa com edição aguardada por quase dez anos. Infelizmente minha rotina andava muito punk nesse período e por isso não pude acompanhar a transmissão do evento da forma como gostaria.

Mesmo sem tempo vi que a Globo fez algumas alterações na programação para a veiculação dos shows. Duas delas me chamaram muito a atenção. A primeira foi a exclusão do Supercine e a antecipação do Altas Horas. Acredito que a mudança temporária foi bastante feliz, pois deu pra perceber que o programa nesse horário funciona sim e ainda pode ser muito rentável. A audiência praticamente dobrou, tornando-se mais eficaz do que os números geralmente inconstantes dos filmes. Destaco aqui atitude inteligente de convidar o ator do quadro que faz mais sucesso no Zorra Total para ser entrevistado no primeiro programa com horário provisório – foi uma boa ponte para adaptação de públicos.

Por outro lado penso também que é importante existir boas opções de programas em horários alternativos, como a madrugada. Só que essa antecipação, além de oportuna para uma demanda reprimida pelo horário, não impede a inclusão de novas boas idéias no espaço que ficará vago na programação. Então, por que não? Acho que tem tudo para a mudança definitiva rolar em 2012. Agora é torcer  e aguardar...

A segunda alteração foi a ancoragem em estúdio feita por Tadeu Schmidt no Fantástico, no lugar de Zeca Camargo que falava ao vivo do Rock in Rio. Substituições iguais já aconteceram por outros motivos e essa última só serviu pra confirmar que o irmão de Oscar é a melhor opção para formar dupla com Patrícia Poeta. Além de ser um bom apresentador, Tadeu traz uma leveza importante para o programa que ainda tenta se ajustar às demandas produzidas pelo humorístico concorrente Pânico na TV.

Zeca Camargo é também um bom apresentador, mas acho-o mais produtivo na rua gravando reportagens. Percebo que ele se mostra bastante a vontade quando o assunto é música e viagens. Por isso, enquanto escrevia este post, surgiu uma idéia: ele bem que poderia fazer uma série cobrindo os grandes eventos de música ao redor do mundo – já tem até nome... “Em Turnê”. Esse conteúdo pode funcionar e muito entre o público jovem da revista eletrônica dominical.

Ah! Sobre a rapidinha não consegui, né? Fica pra próxima!

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