I Glee




Olá, Telespectados!

Assistir aos seriados americanos é mesmo viciante, embora alguns enlatados do Tio Sam não passem de repetecos de outros sucessos como já tinha escrito nossa convidada Jéssica Néri: Rir já foi mais divertido. Bem, mas não quero também falar o que já foi dito, já que não desejamos um repeteco de um post, não é mesmo?! Eu tenho evitado começar assistir a um novo seriado, porque, às vezes, são tantas temporadas que não dá pra acompanhar tudo. Claro que não fico também esperando o dia da exibição pra assisti-los – eis uma vantagem: baixando da net, pego vários capítulos de uma vez e pronto! Mesmo assim, como não tenho tanto tempo livre, fica difícil. Bem, mas quando um novo seriado desperta a curiosidade...  fazer o que não é, amigo Telespectado?

E foi assim, num dos mais longos papos com meu velho amigo Caio Gomes – sócio e fundador deste blog que nos diverte que... correção: o velho amigo sou eu e ele o novo. Mas não vou entrar em detalhes cronológicos, porque isso não interessa agora. Então, ele me perguntou se eu não assistia Glee e eu disse que via a chamada na Fox, mas que não entendia direito o que era, só algo parecido com High School Musical. Foi aí que ele me falou que era um seriado musical que perpassava por músicas de várias décadas, além das atuais, mas que não era só isso – os personagens eram mais complexos e profundos do que pareciam, além disso, havia um vai e volta no roteiro, um mergulho interior em cada personagem que complexava mais ainda o que parecia tão simples num primeiro olhar raso (ele fala assim mesmo - como bom entendedor de um produto audiovisual, mesmo que seja num simples bate-papo entre amigos). Outro ponto é o tratamento em vários âmbitos, onde o preconceito pode ser quebrado e a diversidade se mostra mais homogênea que heterogênea num caldeirão de conflitos onde adolescentes ou adultos se veem diferentes, mas aliados e humanos mais que tudo em diversas situações.


E foi assim que aconteceu. Não é que eu viciei em assistir Glee! E compará-lo a High School Musical (sem ofender) seria uma ofensa. Enfim, acho que ofendi. Não sei se terão fôlego para uma quarta temporada, porque não sei qual seria o argumento para continuar o coral da escola, já que seria repetitivo o motivo – ganhar as competições de músicas locais, regionais e por fim as nacionais. Mudariam apenas personagens. Mas o que é que um roteiro bem escrito não consegue? Posso me surpreender e ver o seriado se estender por um outro caminho, mesmo que só use o videoclipe como plano de fundo para uma mudança brusca de vida dos personagens dessa história que diverte e cativa.


Eu sei, eu sei – elogiei demais! Mas é porque sou sincero e se continuar nesse caminho, esse seriado com cara adolescente continuará conquistando o tiozinho aqui, mas não só pelo amor que eu tenho pela música, mas por unir isso a uma história que consegue usá-la como motivo para ficar ainda mais atraente. Quem assiste, talvez entenda o que eu quero dizer, quem ainda não viu, pode baixá-lo na rede. Ele também é exibido na Rede Globo nas manhãs de sábado, mas, além de não concordar com o horário, também acho que a faixa do público deveria ser de dezesseis anos e não de catorze, pois tem cenas e diálogos picantes demais para esse público.

Abraços e até o próximo post!

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