Já tinha um tempo que eu tava pra
escrever este post, mas minhas últimas duas semanas foram meio complicadas e
por isso não tive tempo para sentar e escrever a respeito do que irei falar agora.
Na verdade hoje não é um dia muito diferente dos anteriores, tô aqui elaborando
livros contábeis para a atividade de uma disciplina de auditoria – uma parada
cheia de detalhes que tá consumindo imenso trabalho braçal. Entre um livro e
outro resolvi escrever este post para descansar minha cabeça e parar de me
cobrar por não tê-lo feito ainda.
Enfim, não é sobre contabilidade o
tema deste post. Tô aqui pra falar de uma iniciativa na programação da Globo
que me deixou cheio de boas dúvidas. Há umas três semanas estreou no Plin-Plin o
Globo Cidadania, nem diria que foi uma estréia de fato, pois a nova atração é a
reunião de vários programas que já passavam no horário (os Globos: Educação,
Ciência, Ecologia e Universidade, além do Ação). Surge, então, minha primeira
dúvida: como chamar essa maneira de veiculação coletiva de teleprodutos?

A princípio, sim. Mas pensando
melhor, não! A diferença está justamente no que um macroprograma não tem. Vê se
eu tenho razão... Se formos usar o Globo Cidadania como base para caracterizar esse
formato, podemos dizer que num teleproduto convencional a ausência de um
quadro-fixo não invalida sua existência (pois ainda possuirá conteúdo próprio),
enquanto que um macroprograma justifica-se pelos programas que o compõem,
possuindo uma estrutura oca, sem conteúdo próprio, focado nas ligações entre um
teleproduto e outro. No Globo Cidadania, por exemplo, existem as cabeças-de-matéria
feitas em estúdio por Serginho Groisman que servem de pontes entre cada parte.
Aí vem a terceira pergunta: existiriam
outros recursos que poderiam ser atribuídos a um macroprograma sem
descaracterizá-lo? Um caminho seria pensar em possibilidades de conexão, além
da cabeça-de-matéria em estúdio, só não sei ainda o quê, vou pensar um pouco a
respeito...
(...)

Falando agora mais
especificamente do Globo Cidadania, achei bastante proveitosa a mudança! Além de
explorar novas linguagens televisivas, acredito que todos os programas juntos ganharam
força. O horário de exibição é esdrúxulo, porém a divulgação dos teleprodutos tornou-se
mais simples e por isso mais fácil das pessoas se lembrarem de assisti-los (aquelas
que podem, é claro!).
Os programas não são diferentes do
que eram exibidos anteriormente (só percebi diferença no Ação que colocou o programa
na rua, igualando-se aos demais). Mas divulgação coletiva chama atenção e
impede que esses programas fiquem escondidos na grade da emissora. E, de
qualquer forma, caso não seja possível assisti-los tão cedo pela manhã, hoje é possível
vê-los pela internet. Então divulgá-los com eficiência sempre será útil,
principalmente aos que clamam por “qualidade” de conteúdo.
Concordo plenamente!
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